terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sincronicidade




O fim do filme é o nada das estrelas.
Estrelas são ciganos distantes de nós.
Ciganos são sábios colecionadores de movimentos.
Movimentos são os andarilhos do vento.
Vento é o dançarino da noite.
Noite é o quadro negro da Lua.
A Lua é a grande mãe das lembranças e saudades.
Saudades são convites da solidão.
Solidão é o combustível das lágrimas.
Lágrimas são pequenas chuvas de sabedoria.
Sabedoria é uma velha senhora, mãe da felicidade.
Felicidade é quando a alma decide sorrir.
Alma é um conjunto de mistérios em desarmonia.
Mistérios são as vestimentas da natureza.
Natureza é a mais doce das verdades.
Verdades são jovens castas que vão para o céu.
Céu é o sacrário da fé.
Fé é a capacidade de crer no infinito.
Infinito é o paradoxo da morte.
Morte é o começo da vida.
Vida é uma sessão de cinema na qual ninguém pode prever o fim do filme.










G’ Stresser.

4 comentários:

liberdades saborosas