sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Feéricas Lembranças



Era o meu companheiro desde os três anos de idade. Todos os dias, após tomar meu café da manhã eu ia o encontrar.
Brincávamos juntos, assistíamos TV e até rezávamos. De vez em quando, Jack e Rosalho também participavam das brincadeiras.
O melhor era a hora do almoço. Ele tinha vergonha dos meus pais, sempre corria para trás da horta, onde morava. Mas eu sempre o trazia à mesa.
Algumas vezes minha mãe não colocava o prato dele na mesa na reles tentativa de que eu me esquecesse daquele grande amigo, já que ver seu filho falando ‘sozinho’ a incomodava.
Foram uns três anos de amizade.
Logo comecei a estudar, Jack me avisara que ia embora para São Paulo e Rosalho a acompanhara.
Ao longo do tempo, comecei a me distanciar dele, e quando dei conta não havia mais ninguém atrás da horta. Ele não estava mais do meu lado;
O engraçado é que aquele amigo perfeito não existia, era tudo fruto da minha fértil imaginação.
E eu nunca mais vi Dududinha, o meu amigo imaginário.






G' Stresser.

2 comentários:

  1. Sim, sua adorável imaginação... O amigo partiu, mas ela continua, sendo alimentada, crescendo e brilhando!! Ótimo texto querido, parabéns!

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liberdades saborosas